sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Espiando a Caixa de Pandora

Lembram da caixa de Pandora? Alenda nos diz que quem espiasse dentro dela poderia ver desde a localização de riquezas imensas ou o próprio final do nosso mundo. Abrimos a caixa de Pandora do Batuque quando vimos nos nossos salões homens vestidos de mulher e vice-versa, quando assistimos a venda indiscriminada dos axés para pessoas sem a minima familiarização com nossos fundamentos, como se vendessemos uma camisa, ou ou perfume, quando assistimos o desprezo e pouco caso com que são tratados Orixás que montam filhos humildes, pobres e sem glamour. Abrimos a caixa de Pandora, e agora inevitávelmente assistiremos ao fim de nosso mundo religioso, mais dia menos dia. Lembrem-se disso quando assistirem a maioria de nós sem saber bater um amalá, tirar uma reza, um ecó. Lembrem com saudade o tempo em que cultuávamos o verdadeiro fundamento e os reais Deuses Africanos e não nossas próprias vaidades e comércios. Que venham as máquinas depenadoras de galinhas, que venham os Pais e Mães de santo fazendo sexo com seus filhos, ejaculando em cima de seus próprios axés...Que venham, porque ainda alguns estarão na resistência, tratados como fanáticos, antiquados, retrógrados, mas cultuando o bom e antigo axé.

Um comentário:

  1. pai podes crer qe os filhos qe essa bandeira de bará lodê e oyá timboá plantaram não te digo todos (pq alguns vão vir e ficar ,mas outros...)mas mtos contando cmigo vão ser taxados de antigos ,mas ioremos bater um amalá a mão,depenar as aves a mão e fazer acarajé semj uso de maquinari pois é assim desde o inicio de nossa raíz,pois os escravos tinhan isso?claro qe não,então fiqem felizes aquele qe cresce e não inxa como tu mesmo fala pai

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